

" CIRCULAR" - MURO_LX 25
Lisboa, Portugal - 2025
curated by GAU
Sobre a água e o seu cíclo, sobre circularidade, sobre repetições e renovações. Sobre recomeçar e sobre fazê-lo atento aos pequenos detalhes. Ver o que nos passa ao lado, de quanto estamos a abrir mão, olhar mais perto, voltar a olhar, olhar melhor, ser mais atento; ao mundo, ao nosso mundo, à nossa àgua como berço de vida, como fonte de amanhãs, nascente de tantos futuros.Este projecto visa, falando da àgua, olhar em particular para a sua circularidade e para sua capacidade de se moldar, continuar o seu ciclo, persistir.
As referências visuais que aqui mostro servem de apoio para vermos da água o seu movimento, a sua dança livre e, a partir daí, aprender, com ela. A água é tudo, é parte de tudo, desce à terra, corre para os rios, dos rios para o mar e volta às nuvens em condensação. Brota-nos do corpo, viveu nos nossos avós.A água de hoje é a água de amanhã, o que com ela fazemos voltará para nós. Tratar da nossa água é tratar do nosso planeta, é tratarmos de nós. Com esta ideia - circular - o projecto é visualmente uma dança de água que desce em cascata e ao mesmo tempo regressa ao céu. É uma onda, é rebentação, enrola e bate e fica calma eregressa ao mar. É nascente onde bebemos; ser parte do ciclo.







" VER +" - Projecto Cruz Vermelha e EU HEALTH
Bragança, Portugal - 2025
curated by Mistaker Maker
photos by @mariana_vasconcelos_filmmaker
Linhas desenham caminhos, são olhos, são labirinto, estão lá, nítidos, presentes mas perdidos são labirinto. São linha rossa mas tão longe, tão perto, estão longe.
Alinhavados mesclam-se; turbulento, sim turvo, um mundo que pouco vê; é distante, demasiado perto, pouco nítido, nada estanque. É gente a ser gente, rapidamente, nada vê.
Saber olhar por querer ver, ver, ver mais, querer ser perto, querer saber.
E nas linhas, alinhavadas linhas, umas tortas, umas finas, caminhar com os olhos, saber ler, sentir, olhos nos olhos, acudir.











braços todos
de tanto estendidos, qual montanha
abraça a vida que pode, devolve e é vida que dá
criar raiz no repetir das coisas, fazer de novo, todas as coisas simples
o cair do fruto, o brotar da semente, cuidar até às primeiras folhas
mãos que querem um dia ser sobreiro,
aguentar as chuvas, romper o solo, ser rebento como asas de pássaro novo
querer ser gigante, querer ser colosso e saber ser sempre semente do um círculo longo
braços todos, tanto estendidos, qual montanha, qual volta que abraça a vida, devolve e é vida que dá.
" Trezentos e Sessenta e Cinco" - ESTAU 24
Estarreja, Portugal - 2024
curated by Mistaker Maker
photos by @Miguel Oliveira









“PARTIDA” - V.I.A.
Valongo, Portugal - 2024
curated by Mistaker Maker
photos by @mariana_vasconcelos_filmmaker
Perceber que o mundo está em constante mudança é também compreender que todos somos de todos os lugares e há uma universalidade em nós inapagável. É com a ajuda das trilobites, pela camada sedimentar que ocupam, que podemos hoje perceber as movimentações e mudanças que o mundo sofreu durante e depois da sua existência. Até na fisionomia das trilobites conseguimos encontrar paralelismo com esta lógica uma vez que o seu corpo se divide em três lobos longitudinais e apresenta três divisões transversais. Vejo nesta soma de partes uma grelha, qual jogo do galo, qual puzzle. O trabalho que aqui proponho carrega esta lógica de jogo de peças que se movem num tabuleiro finito que é o mundo ou o pequeno edifício que aqui ocupo, com o pensamento de que, olhando e conhecendo as trilobites, podemos repensar-nos, podemos compreender a falibilidade da premissa que divide o mundo e os seres humanos em partes, em grupos, sectarismos que visam dividir para hierarquizar, mais do que unir e fortalecer.









photos by @mariana_vasconcelos_filmmaker
Nesta casa mora uma pedra.
A casa dorme sobre ela.
Sobre ela dorme a cidade; sobre as grandes lapas de granito, os mais velhos gigantes daqui.
Pela pedra a cidade cresce e sobe a montanha que a rocha ergueu.
As velhas lapas fizeram a serra e a ela levam quem quer subir.
A cidade e as gentes por ela trepam. Sem quase a ver, é pela sua mão que chegam ao cimo, passo a passo, por baixo de si, carregam cada pé.
Pelas rochas chegamos ao topo, viajamos, galgamos os quase 2000 metros, zeppelin alado, balão de ar quente, a muralha que o céu ergueu.
E nada aqui seria, não fora a pedra que tudo carrega.
Imaginar que é pela rocha que chegamos ao topo é aceitar o mundo distópico em que uma rocha nos leva pelo ar. O trabalho que proponho sugere esse pensamento que é olharmos para algo que é tão pesado mas nos permite aos pés chegar tão alto; o pensamento que é olharmos para algo que tão facilmente esquecemos mas que é incontornável na realidade desta cidade, na sua fisionomia arquitectónica, na disposição geográfica das suas ruas e da sua organização urbanística. Falar da subida é enaltecer os antepassados que galgaram terreno à montanha mas também a aceitaram para si e para os seus filhos como uma troca entre suor e oportunidade, entre riqueza e muito trabalho. É enaltecer esta subida galgada à pedra que até os falares moldou. Do frio do alto vem o assobio de quem comunica sem expor a garganta ao gelo.
É um balanço com duas faces como aquele que aqui proponho imaginar; a gigante lapa com peso lã, a grande rocha como transporte até às nuvens.




“SÊ O HERÓI DA VIDA REAL”
for Câmara Municipal de Almada and IPST
Almada, Portugal - 2023
video by André Costa


STEP IN THE ARENA - Graffiti Festival
Eindhoven, Holand - 2023
photos by @lukedaduke




STEP OUT OF THE ARENA
Eindhoven, Holand - 2023






“UNTITLED”
Colaboration with Ketam
Miratejo, Seixal, Portugal - 2023



“UNTITLED”
Miratejo, Seixal, Portugal - 2023






“FEA - SUN CATCHER”
Miratejo, Seixal, Portugal - 2022









“CUT, CUT + FIRE” - FESTIVAL IMINENTE
Lisbon, Portugal - 2022
photos and videos by @expandingroots






“A UVA E A VINHA - SOBRE O BRASÃO DA AGUDA” -FAZUNCHAR
Figueiró dos Vinhos, Portugal - 2022
curated by Mistaker Maker
photos by @Miguel Oliveira





“UNTITLED”
Almada, Portugal - 2022
for União de Freguesias de Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas








“UNTITLED” - Festival MÉEE
Quinta do Anjo, Palmela, Portugal - 2022
curated by A FOME



“STONE EATER”
Laranjeiro, Almada, Portugal - 2022






“VULCÃO” - Skate Park Pinhal Novo
Pinhal Novo, Palmela, Portugal - 2021
for Câmara Municipal de Palmela
curated by A FOME



“CRESCER É APRENDER”
Sobreda, Almada, Portugal - 2021
for União das freguesias de Charneca de Caparica e Sobreda




“3 OVOS NO CHÃO DA COZINHA / 3 EGGS ON THE KITCHEN FLOOR”
Miratejo, Seixal, Portugal - 2021





“SPIDER GLITCH”
Miratejo, Seixal, Portugal - 2021




“UNTITLED”
Lisbon, Portugal - 2021

“O ABELHARUCO E A MULETA” - MURAL 18
Barreiro, Portugal - 2021


“UNTITLED”
Colaboration with Ketam
Miratejo, Seixal, Portugal - 2021



“UNTITLED”
Sobreda, Almada, Portugal - 2021





“UNTITLED”
Sobreda, Almada, Portugal - 2020






“CASA ÂNFORA”
Sobreda, Almada, Portugal - 2020






“UNTITLED”
Miratejo, Seixal, Portugal - 2020







“ESTUÁRIO”
Cacilhas, Almada, Portugal - 2019




“A PESCA E O PEIXE” - MAR MOTTO
Faro, Portugal - 2019
For CÂMARA MUNICIPAL DE FARO
Curated by SCIAENA

“UNTITLED”
Sesimbra, Portugal - 2019

“UNTITLED”
Cova da Piedade, Almada, Portugal - 2019


“UNTITLED”
Miratejo, Seixal, Portugal - 2019



“UNTITLED” - LOURES ARTE PÚBLICA
Loures, Portugal - 2019